Destinatários: Quadros de empresas, empresários, dinamizadores e líderes de grupos, técnicos de recursos humanos e qualquer outra pessoa que pretenda trabalhar eficazmente numa equipa com objectivos precisos.
Técnicas expressivas de autoapresentação e comunicação para
empresas
Falar em
público e comunicação interpessoal
Este é uma formação
altamente prática, interactiva e inovadora para quem tem necessidade de fazer
apresentações públicas dos seus projectos ou representar produtos da sua organização/empresa. Vamos explorar algumas das técnicas expressivas e comunicativas mais
úteis e adaptáveis à realidade organizacional/empresarial.
Num ambiente bem-disposto,
os participantes poderão experimentar exercícios físicos e respiratórios de relaxamento,
treino de auto-monitorização e comunicação não verbal, jogos de estatuto,
presença e capacidade de manter o ouvinte entusiasmado, poder de síntese e
finalmente o papel do erro e do humor.
Objectivo:
- dotar elementos de grupos organizacionais ou quadros de empresas de estratégias de comunicação e autoapresentação para veicular a mensagem desejada
ao representar projectos ou produtos da organização/empresa ou, dentro da mesma,
entre departamentos ou posições hierárquicas;
Os tópicos dos exercícios e discussão serão os seguintes:
- Técnicas de relaxamento
e respiração – alguma familiaridade e conhecimento dos processos respiratórios
e musculares do próprio corpo contribuem para que toda a comunicação esteja
alicerçada numa sensação de tranquilidade e segurança.
- Jogos de articulação
verbal – o aparelho fonético e os mecanismos físicos da fala são muitas vezes
negligenciados, apesar de que a sua utilização fluída e clara torna o discurso
muito mais atractivo. E há maneiras lúdicas de os treinarmos!
- Jogos de estatuto –
quando percebemos que a nossa simples presença e relação com o espaço transmite
ininterruptamente sinais acerca do nosso estado e estatuto - e que há um
conjunto de elementos físicos que nos podem ajudar a projectar um imagem mais
confiante e flexível da que temos habitualmente - tornamo-nos actores capazes
de jogar essa relação.
- Treino da
automonitorização – com a ajuda dos
outros elementos do grupo servindo como espelho é possível tornar consciente o
que projectamos para o exterior.
- O papel do erro e do
humor – os comunicadores que se destacam dos outros são aqueles que aceitam e
reagem ao imprevisto e que conseguem manter-se espirituosos mesmo quando algo
falha. Os melhores provocam mesmo acidentes.
Improvisação em Grupos e
Equipas de Trabalho
Interdependência, Comunicação, Liderança e Eficácia
Esta formação destina-se a
quem pretenda desenvolver mecanismos de cooperação criativa em contextos
organizacionais usando métodos e princípios de improvisação, num ambiente
altamente dinâmico e lúdico, promovendo o rendimento do grupo e a satisfacção
dos seus elementos.
Conteúdos:
1 - Espontaneidade
a) Imaginação - a capacidade de imaginar sem limites torna-se acessível a qualquer um através de determinados jogos e da atmosfera certa. Essa experiência transforma a imagem que temos do que nos é ou não possível e torna-nos mais arrojados.
b) Erro como ferramenta - para poder abrir ao imprevisto, a primeira coisa com que há que estabelecer amizade é o erro. Sem erro não há aprendizagem nem humanidade. Por isso iremos seguir uma sequência de exercícios para aprendermos a usar e a desfrutar do erro como matéria de trabalho e criação.
2 - Técnicas de Improvisação
a) Treino de processos mentais construtivos - muitas pessoas têm medo de não conseguir improvisar. Por conseguinte, a base do trabalho de improvisação é identificar e ajudar a "desaprender" uma série de hábitos e reacções, como a auto-censura, a negatividade e a avaliação e substituí-los pelos princípios de improvisação: escuta, aceitação, simplicidade, imediatez, senso-comum, disrupção (pensamento "out of the box").
b) Técnicas de contrução de uma imagem comum - treinaremos várias maneiras de estabelecer, em grupo e sem combinação prévia, uma imagem ou ideia que todos partilhem e consigam seguir, optimizando a linha de evolução de uma sequência de acções com princípio, meio e fim.
c) Estatuto e relações de poder - uma das técnicas cujo domínio assegura melhores resultados em criação teatral improvisada é a de conhecer bem como jogar estatutos de poder e como fazer transições de poder de uma personagem para outra.
Há um número crescente de empresas
multinacionais nas quais se implementam intervenções de especialistas em
improvisação teatral. A razão para tal passa pelo treino intensivo de
estratégias grupais para fazer face à imprevisibilidade e desafios de uma
sociedade em acelerada mudança, de forma a potenciar o envolvimento e
entusiasmo e prevenir situações de burn-out e bloqueio.
Os princípios que permitem
a um grupo adaptar-se criativamente e encontrar novas soluções de forma
contínua dependem da capacidade de risco, experimentação, escuta/observação,
positividade e divisão de tarefas, sem nunca perder de vista o objectivo. O problema não é o erro, mas o
facto de este não ser identificado e rapidamente rectificado.
Uma experiência em improvisação
teatral implica um trabalho de equipa em que abunda o entusiasmo, a interajuda,
a comunicação e escuta, a criatividade partilhada e a experimentação, a
aceitação e capitalização das diferenças, potenciando o envolvimento pessoal na
construção de um projecto grupal.
A diferença para um
cenário organizacional é que neste workshop treinaremos cada um desses pontos
sem pressão, com margem para olharmos para o que funciona ou não, ganhando
consciência das melhores atitudes e medidas para levar um projecto a bom termo.
Formador:
Pedro Fabião
Actor, encenador e
formador profissional. Formou-se com grandes mestres do teatro mundial, como
Philippe Gaulier e Keith Johnstone, o criador do teatro de improviso. Interpretou,
criou, dirigiu, produziu e encenou espectáculos em variadas estruturas artísticas
em 8 países diferentes. Fundador e co-director artístico da companhia Rei
Sem Roupa.
É um destacado formador teatral na área da comédia, sendo o responsável
pela formação nos dois maiores grupos profissionais portugueses em Clown – a
Operação Nariz Vermelho e o ClownLab. Oferece cursos de improvisação teatral
numa grande variedade de estruturas artísticas e não artísticas.
É licenciado em Psicologia, estágio em Psicologia Clínica.
Está a realizar um mestrado em “Improvisação em Grupos e Equipas de Trabalho”.
Experiência profissional também em Psicodrama.